A Facilitação de Conflitos no Ambiente Empresarial
A definição da palavra EMPRESA no dicionário é: “organização econômica, civil ou comercial, constituída para explorar um ramo de negócio e oferecer ao mercado bens e/ou serviços”. Um ambiente muito favorável a conflitos, por se tratar de uma forma institucionalizada da somatória de fluxos de trabalhos realizados por indivíduos, com diferentes habilidades e características, para desenvolve-los.
Os fluxos mencionados são feitos por pessoas de diversas origens, gêneros, culturas, valores, necessidades, momentos de vida, nível de educação, entre outros, que mesmo trabalhando de forma supostamente organizada, são expostas as mais variadas situações. Situações estas que podem levar do êxtase ao desconforto em questão de minutos em certos casos que um dos participantes, deste sistema, estiver com um estoque, de origem pessoal ou profissional, considerável de problemas. O reflexo pode ser bastante negativo, as vezes destrutivo, contaminando o sistema como um todo.
Vejamos um exemplo!
Um consórcio com três empresas é formado para uma obra de infraestrutura em rodovia, no caso, duas empreiteiras e uma operadora de serviços (pedágios e manutenção de estradas).
Num primeiro momento, todas estão alinhadas que o projeto que possui uma boa taxa de retorno e que a sinergia entre elas garantirá a execução e os resultados esperados. Com a aplicação de boas normas de governança corporativa e o uso de um Acordo de Acionistas, que regrará os interesses da sociedade, a expectativa é que tudo transcorrerá sob a mais tranquila ordem. Será? Mesmo com todas as ações preventivas, os desalinhamentos acontecem. Como serão tratados estes desalinhamentos? Qual será o caminho anteriormente previsto e que encontrou obstáculos?
Geralmente, está previsto um fórum de discussão, e no insucesso dele, do diálogo e negociação direta, será a arbitragem ou o judiciário, a terceirização da decisão para buscar quem esta certo ou errado.
Considerando que um consórcio de infraestrutura dura décadas, como ficará a relação dos envolvidos antes e após uma decisão?
Como lidar com temas que precisam de uma decisão rápida, como a saída de sócio da sociedade? O foco permanece o mesmo? Qual a energia consumida ? Qual o custo dela? Como ficarão os colaboradores indicados por cada parte? Quais os resultados e riscos?
As respostas acima não têm combinação previsível de resultados, dependerá sempre da decisão dos envolvidos, porém pode ser encaminhada de forma facilitada por terceiro não envolvido e especialista em gestão de conflitos para estancar a escalada negativa e mudar a rota rumo a construção de possibilidades futuras. A forma facilitada mantém o controle de decisões na mão dos participantes antes de se arriscar a eventual judicialização (terceirização da decisão) e considera as questões comerciais e todos os stakeholders envolvidos.
A facilitação traz criatividade para o sistema paralisado usando o potencial de todos que estão na mesa. O olhar do facilitador colabora na busca de consenso da pauta conjuntamente montada dentro de um espaço confidencial, voluntário e que não vincula as partes até o eventual resultado consensuado.
Quando estamos envolvidos em um conflito negativo, muitas vezes agimos de forma incoerente ao que queremos atingir.
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